Porto

Aquele lugar, aquela cidade, aquelas casas marcadas pelo tempo, as ruas estreitas, o cheiro, o som da cidade… Tudo isso é para mim, algo de magnificamente belo. A paisagem em geral, a proximidade de um rio, o tal Douro, com os seus barcos carregados de bidões de vinho. A montanha, repletas de velhas, pequenas casinhas, em que naquele instante, naquele mesmo segundo, só me apetecia habitar uma, independentemente de qual seria. Um simples olhar, talvez o primeiro, bastou para ficar apaixonado por aquele ambiente.

As pequenas e estreitas ruas, com o seu refrescante ar, faziam qualquer pessoa sentir o quanto agradável era aquela cidade. Pedras de calçada cobrem o chão, casas com alguns anos de idade, com pequenas janelinhas engraçadas, os sorrisos dos seus habitantes…fascinante.


As páginas que eu escrevo são páginas em branco, das quais cada uma já esteve preenchida, com letras de todos os tamanhos, com palavras de diferentes sentidos, umas vindas do coração com amor e carinho, outras escritas a tinta vermelha com ódio e lágrimas nos olhos, lágrimas de diferentes significados, por tristeza ou por simples insatisfação, são palavras escritas no meu papel que contam a minha vida, é uma vida caracterizada por acontecimentos, alguns facilmente esquecidos, outros aponto na minha folha de papel que envio ao coração, assim, existe acontecimentos que lá estão e que nunca desapareceram, pois são momentos que marcam o coração. Conto te isto pois não consigo parar de escrever e a minha tinta não que acabar, quer continuar, a encher mais uma e outra das minhas paginas que ocuparam o coração, existe frases sem pontos finais, palavras compridas no meio de curtas, uma virgula aqui, três pontos ali, nunca um ponto final, pois isso seria o fim…ainda tenho muitas linhas e palavras para escrever.